quarta-feira, 4 de março de 2015

Mochilão 2014 - Alemanha: Berlim

Palácio Reichstag - Parlamento Alemão
Então chegamos ao nosso quarto país do mochilão e foram dias breves na Alemanha. Poucos dias, mas eu não podia mochilar pela Europa sem ver os restos do Muro de Berlim. Toda a Europa sempre me fascinou justamente por ter sido palco de tantas mudanças e acontecimentos históricos importantes. Me sentia “Ellen no mundo do livro de história” por lá hahaha. Bom...chegar na Alemanha foi bem cansativo. 23 horas de trem até Munique e de lá pegamos mais umas horinhas de trem para Berlim. A estrutura dos trens na Alemanha é muito boa! Achei de longe os melhores trens tanto os de lá como os da Holanda!

Trecho do Muro de Berlim
Chegamos mortas, compramos um mapa na Informação Turística na estação de trem. Até o momento, foi o primeiro que tivemos que comprar (1€) e rasgou no primeiro dia hahaha. Ok. Chegamos e caminhamos somente até a Praça Postdamer e comemos alguma coisa. Conhecer mesmo ia ficar para o dia seguinte. Conversamos um pouco com dois instrutores que moram na sede da Arte de Viver de Berlim antes de dormir e pedimos dicas de onde ir, principalmente com o pouco tempo que tínhamos.

No dia seguinte, levantamos cedo para conhecer a cidade. Mapa na mão, dicas dos instrutores da Arte de Viver (dica de um livro que minha companheira de viagem levou) e lá vamos nós. Nossa primeira parada era o Portão de Brandenburgo, mas passamos pela Praça Postdamer (onde já tinha um pedaço do Muro de Berlim) e pelo Memorial ao Holocausto. Eu fiquei muito mexida com o memorial, cheguei até a suar frio e fiquei um pouco impressionada com as pessoas sentando no memorial e suas selfies felizes, mas isso é mais comum do que imagino não é? Por diversas vezes, às pessoas não se atentam ao significado das coisas e encaram como “só mais um ponto turístico”. E o que não falta em Berlim é significado.
Portão de Brandemburgo

Seguimos nosso passeio passando pelo Palácio Reichstag, onde fica o Parlamento alemão. Ele é aberto a visitas maaas não reservamos pela internet (e não conseguimos no dia seguinte) e a fila enorme e o sol forte no nosso coco nos desanimaram. Então passamos, finalmente, pelo Portão de Brandemburgo e caminhamos pela rua mais antiga de Berlim, a Unter den Liden. Por algum motivo besta, cismamos em procurar um restaurante brasileiro para almoçar e depois de dar a volta ao mundo ele estava fechado, só abriria a noite. Então fizemos um rápido lanche para continuar nossa caminhada turística. Chegamos a Catedral (católica) de Berlim, a Alexanderplatz (com sua torre de radiofusão Berliner Fernsehturm) e depois demos um pulo na Ilha dos Museus. Como ainda tínhamos pela frente muuuuuitos museus que gostaríamos de visitar e mochilão é uma viagem de baixo custo, optamos por não entrar em nenhum dos museus. De lá caminhamos e muito até o Obelisco da Vitória e encerramos nosso passeio do dia. E nossa noite de conversas e histórias sobre o líder da Arte de Viver (Sri Sri Ravi Shankar) foi longa e divertida.

Muro de Berlim, Topografia do Terror.
No dia seguinte visitamos menos lugares, pois começamos pela Topografia do Terror e ficamos lá um boooom tempo, pois é um Centro de Documentação que possui uma excelente exposição sobre o nazismo, desde seu nascimento até toda destruição que causou. Vale muito a pena ir e ainda tem uma grande parte do Muro de Berlim do lado de fora. E depois provei a tão famosa fast food alemã: currywurst, que é basicamente salsicha temperada com ketchup ao curry. Comi no Curry at the Wall e com fritas de acompanhamento. De lá seguimos para o Checkpoint Charlie e terminamos nosso dia no Parque Tiergarten.

Voltamos para a sede da Arte de Viver sem ter lugar para ficar na Holanda no dia seguinte. No Couchsurfing ou as respostas eram negativas ou não recebíamos (muitas foram recebidas quando já estávamos em Amsterdã). Recebemos um convite muito estranho e lemos péssimas referências da pessoa e optamos por desistir. A Britta, instrutora que mora na sede, não sossegou enquanto estávamos sem estadia, até que conseguiu um instrutor que mora numa cidade próxima à Amsterdã e assim poderíamos ir embora tranqüilas. Esses anjinhos protegem mochileiros, viu?

Currywurst. Huuuuuum!Delícia!
E assim, tão rápidos, foram nossos 3 dias na Alemanha. O país continua na minha lista de volta, pois quero conhecer outras cidades como Frankfurt e Munique. E lá também é onde fica o Ashram da Arte de Viver na Europa, em Bad Antogast. Próxima parada, fantástica Holanda! Não percam o relato sobre esse país lindo na próxima quarta aqui no blog ;)


Como Chegamos: Trem 

Transporte: Mais uma vez o pé! Hahaha (ok, e ônibus para sair da estação de trem para a sede da Arte de Viver e vice-versa)

O que não fiz (e gostaria de fazer): Museus da Ilha de Museus. Jardim Botânico de Berlim. Queria ir a algum campo de concentração, mas acho que passaria mal haahha. Parque Treptower. Arquivo de Bauhaus. Estádio Olímpico de Berlim. Museu da Tecnologia. Memorial do Muro de Berlim.

Estadia: Sede da Arte de Viver. 10 € por noite, em torno de R$101,40. (3 noites)

Gastos Gerais: R$ 170,19

Gasto Total: R$271,59

Mais fotos no FlickR: https://www.flickr.com/photos/ellenpedercane/albums/72157657145213759

OBS: O verão alemão (ao menos em Berlim) é bem quentinho!

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